quarta-feira, 16 de julho de 2008


* Sobre anênomas, estrelas e bem querer *

Hoje eu acordei completamente apaixonada por ti.
Não que nos outros dias eu não estivesse apaixonada por ti, mas hoje quando os raios solares entraram no meu quarto mesclados com o anil de um céu de brigadeiro que sorria para toda a gente, eu tive ainda mais certeza.
Pois é, e preciso dizer isso pra ti.
Talvez seja por esse teu jeito de bem-me-quer e bem-me-quer. Porque contigo é sempre manhã de sol a pino. Mesmo quando tudo está assim-assim arranjamos uma maneira de tentarmos a felicidade.
Deve ser esse amor descomunal o qual tenho por ti e porque quando eu perco a fé na humanidade tu me encoraja novamente para acreditar nas pessoas.
É como se fosse o processo de um lixinho reciclável. Eu te entrego uma garrafa velha, opaca, riscada e tu me entregas de volta um vaso todo trabalhado e entupido de girassóis para eu enfeitar a minha mesa de estudo.
Também devo crer que essa paixão seja pela maneira como tu cantas para mim quando ninguém está olhando. Porque daí tu és só meu. E eu sou só tua.
E talvez seja porque tu és a minha prosa, o meu versículo preferido.
És me salvador de um limbo interminável de coisas angustiantes e tolas.
Porque o tempo que deve ser amigo íntimo de nós tem feito com que esse amor apenas cresça dentro dos nossos dois peitos. É incrível perceber que a cada cinco segundos passados eu sou um tanto mais tua e assim por diante.
Porque a primeira coisa que em ti notei foram essas ternas mãos. Que quando tocaram às minhas quiseram ser dois pares inseparáveis. As tuas mãos e as minhas mãos que já tinham lembranças de outros rostos, de outros corpos, outras memórias se fundiram. E as tuas mãos só querem as minhas e vice-versa.
E em algum futuro bem próximo saberão que tu és um santo, tentarão te colocar no altar e tu vais dizer que estás acostumado com situações mais amenas e correrá para os meus abraços e dirá a eles que queres ficar assim por algum tempo.
Eu deveria dizer que fico emocionada cada vez que esparrama tuas tristezas em meu ombro. E eu sou a mulher em que tu confias para dizer que tudo ficará bem.
(Tudo mesmo ficará bem).
Porque se morássemos dentro do mar seríamos anênomas e corais.
Porque se habitássemos o céu seríamos asteróides e estrelas.
Porque nós dois juntos, somos mais belos.
E se "mal-me-querem" os outros.
Tu apenas bem-me-quer.

PS: o óbvio ululante - EU TE AMO.

7 comentários:

T disse...

Porque amor assim, é inspirador *-*

Pod papo - Pod música disse...

isso é que é declaração de amor...amei teu post!
beijos!

Anônimo disse...

Assim como eu disse aos nossos amigos, estou dizendo isso pra ti: quando Deus decidiu nos unir, ele estava muito feliz, e por algum instante ele havia esquecido das maldades da Terra.
Aí, Ele pensou um monte de coisas e resolveu: vou fazer duas pessoas lindas se encontrarem, vou fazer algo de bom pra humanidade: levar o amor. E Ele transformou isso na nossa união. TE AMO! Um beijo!

Be Lins disse...

O óbvio ululante,
é uma expressão e tanto.

O Amor,
e a declaração desse amor,
sempre lindo.

Beijo.

Cris disse...

Olá Naty! Vim fazer uma visitinha! E como sua grande fã, coloquei-a entre os favoritos do meu blog!
Na vida real já estás nos favoritos há muito tempo!
Um grande beijo!
PS: Eu concordo com o que diz teu amor, aí em cima! ;)

Babi disse...

Oi Natália! Andei lendo alguns posts seus por aqui e confesso que adorei todos eles! Você escreve muito bem!
Assim como a Cris, resolvi vir lhe visitar e comprovar todo o bem que ela fala de você e do seu amor!

Um beijo grande!

Érika Oliveira disse...

Nossa você me inspira muito, estou viciada no seu blog, por favor não pare de escrever isso seria terrivel.
Sucesso pra você.
Beijo ;D