quinta-feira, 26 de novembro de 2009


* Ensaio sobre o amor, sobre nós dois *
Eu bem sei que a tua vida agora está meio corrida, assim como a minha, mas não posso deixar de te lembrar o quanto te amo.
Eu também sei que a maioria das pessoas se perdem em momentos assim.
Entretanto nós dois, querida, sempre nos encontramos.
Porque há de sempre ocorrer um carinho telepático,
um e-mail de "euteamoprasempreecadavezmaisamordaminhavida",
um sorriso,
um gesto,
um beijo roubado...
para nos salvar.
Escritos em cartas dentro de caixas douradas. Ficam lá guardados os hinos que cantam o nosso amor.
És a moça da minha vida.
Sou o moço que te fará feliz (prometo...).
Porque amor também é ser companheiro.
E, às vezes, alguns esquecem disso.
O amor é cultivado em todos os momentos.
Intangível é o amor que os outros querem. Com perfeccionismo, exibicionismo, posses, ranhaduras da dura realidade.
Possível é esse amor, o mais bonito de todos, que nos une... que é o lugar mais quente e doce do mundo inteiro.
Enquanto a maioria das pessoas se perdem,
eu sempre acabo te encontrando dentro do meu coração.
PS: Amanhã!!! Sim, sim... veremos a querida Bella e o brilho poético do Edward!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Da série postagens antigas - parte XXXVIII - texto do dia 08/03/2007.

* Dos 150 dias *

Cinco anjos unidos pelas pequenas mãos brancas brincando de ciranda no pátio dos fundos da casa de Deus.
Cinco riscos que formam uma carinha sorridente no canto esquerdo do caderno da menina que usa laço de tule no cabelo ruivo.
Cinco chicletes de canela.
Cinco dedinhos do pé da Natasha.
Cinco fios do "topete" vermelho do Pedro.
Cinco lambidas rápidas (e avassaladoras) na nuca dela.
Cinco trufas da Tcha Miriam para uma tarde triste.
Cinco colheres de achocolatado, uma lata de leite condensado e uma colher de manteiga para o doce perfeito.
Cinco pitadas de beijos (lascivos).
Mais cinco de beijos (ainda mais lascivos).
Cinco tatuagens espalhadas pelo corpo dela.
Cinco sorrisos multiplicados por mil cada vez que ele vislumbra ela do outro lado da rua.
Cinco certezas. Ela nasceu para ti, Deus é um cara realmente bacana, vocês dois serão felizes juntos, os olhos de Sofia e os de Caio serão como os dela, esse sentimento é para sempre.
Cinco tentativas anteriores um tanto frustradas.
Cinco canetas coloridas que escreveram "Te amo" e animaram o pano escuro.
Cinco canções para nós.
Cinco e a certeza do amor.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


* Meu coração – que é feito do mesmo tecido que é bordado o teu *

Adoro ler “céu” escrito no final da amarelinha com um giz azul mas tão azul que parece ser até invenção da minha cabeça. E sei que poderão até pensar: “Coisa bobinha essa”. Coisa minha, eu pensarei.
Uma mocinha metida ou um cara amargurado qualquer poderá tentar roubar as tuas frases prediletas do Caio, mas tu saberás que o Caio escreveu elas pra nós dois (que nos amamos puramente). E ponto final. Aquela sobre “almas especiais que se reconhecem”, bem como aquela “memória congestionada e coração com marcas e ocupar lugares bonitos” são valsinhas para embalarem os sonhos feitos de pão-de-ló e doçura que nós dois, juntos, temos.
O ipê repleto de flores roxas também. Deus desenhou aqueles ipês todos na Redenção para nós. E acreditem, apesar do trabalho todo, no final da labuta, ainda pensou: “Para aqueles dois só coisas que nos fazem acreditar que o amor, enfim, é possível”. As flores do ipê, as ruas de Porto Alegre, os tapetes roxos, são nossos.
E essa vontade absurda de tentar fazer o melhor, de ser o melhor. De não brigarmos por coisinhas poucas. Não somos os dois reféns de discussões desgastantes. Aprendemos diariamente, um pouquinho mais, sobre gentilezas. O amor, para que ainda não sabe, vive de gentilezas.
Às vezes, apenas às vezes, acontece de encontrarmos numa velha foto o amor de nossas vidas. E sortudo é aquele quem consegue. Sortudo mesmo, querida, sou eu. Encontrei numa foto meio amassada, o grande amor de minha vida. Te encontrei!
Desde então, desde o dia que te conheci, parei de procurar as conchinhas coloridas na beira do mar. Desde o momento em que casamos, as conchas que eu tanto queria, fiz com as tuas mãos unidas às minhas.
Temos em nossas conchas não mais barulhos do mar. Temos dentro de nossas conchas furtacor, agora, o amor de todo o mundo guardado.
E por favor, não fiques chateada, se por um minuto eu fechar os meus olhos. É só para pensar em ti.