tag:blogger.com,1999:blog-36632504315283182172024-03-13T18:37:23.662-03:00Persona Non GrataSou gente que sonha com campos de girassóis, futuro bonito, abraços apertados, sorrisos largos... assim como tu. : ) Me chamo Natália Anson Lima, prazer.Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.comBlogger164125tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-37086442333844317992012-05-02T13:13:00.004-03:002012-05-02T13:13:58.911-03:00* Para a filhota não mais reclamar... *<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ulPMXddck_Q/T6FcrfdImFI/AAAAAAAABZc/_3VATz8ElsY/s1600/obloom.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" mea="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-ulPMXddck_Q/T6FcrfdImFI/AAAAAAAABZc/_3VATz8ElsY/s320/obloom.gif" width="243" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tinha vontade de gritar: </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"São quase seis anos! Quase seis anos, senhores!!!" </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com tantas exclamações que preenchessem três buracos negros inteirinhos. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Queria dizer para aqueles que começaram a amar agora, para não desanimarem. Vale a pena! É preciso lutar, largar tudo, desmanchar laços doídos (do passado), bordar com fitas delicadas, linhas multicoloridas, <span style="color: red;">e até canutilhos vermelhos escarlate (uma breve homenagem)</span> o nome da moça que seria o símbolo de todas aquelas glórias, alegrias, vitórias.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Quase seis anos, e nenhum título do Imortal Tricolor quase. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">E ele quase não se preocupava. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">É ótimo ser gremista, ainda mais ao lado dela. Ignoravam juntos os os cânticos desaforados das outras torcidas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Não havia sentimento como o amor ao Grêmio e o amor que unia eles dois.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">A verdade é que a vida é bem corrida.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Pode-se descascar abóbora gigante para colocar na sopa que aquece o primeiro inverno juntos no novo apartamento dos dois. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Só que fica a lacuna faltante da cartinha amorosa.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Dá para matar todos aqueles bichinhos da luz que grudam na umidade do teto do banheiro após o banho demorado dela (só um pouquinho demorado, tá?), só que ficam faltando algumas palavrinhas de amor para preencherem um blog que faz toda gente sonhar.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">É possível escolher as rosas a dedo, semana-rosa, semana-branca, semana-laranjinha -clara, fazer feliz a ela. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">No entanto, fica o espelho sem uma frase de "Eu creio que sempre te amei".</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Pode ser Chico Buarque com todo aquele charme de senhor grisalho, cavalheiro e poeta, só que não dá tempo para ser um Orlando Bloom bonito, perfeito, sexy e sotaque inglês para dar vontade de pecar até mais tarde.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Pode até ser assim - meio corridinho.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"> Mas ainda será o nosso mais bonito conto de amor. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">PS: Os canutilhos e os parabéns ficam para a filhota colorada, mas ainda assim querida - Robertinha.</span>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-57221094478868119392011-09-26T12:50:00.003-03:002011-09-26T12:56:57.281-03:00<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5656697063890265362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 396px; CURSOR: hand; HEIGHT: 259px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-GhOx65C5Vlc/ToCgAlcspRI/AAAAAAAABZY/1pnEEFnNuvw/s400/sorrisodosdois.JPG" border="0" /><br /><br /><br /><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">* Para celebrar setembro (que finalmente chegou) *</span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Clarice adentra o quarto, breve e de uma vez só, diz:<br />- É primavera. E agora?<br />Ele pensa. Queria dizer que “ainda bem que terminou aquele agosto”, que está com o joelho doído por causa da batida na mesa onde fica a impressora no seu trabalho, que a tal TV de LCD está em promoção naquela loja do shopping, e principalmente, que a ama muito. Mas só saiu uma frase atropelada, sem pontuação nenhuma, algo assim:<br />- Ué, a gente continua sendo feliz.<br />Ela balançou a cabeça. Como fazia há quase cinco anos. E murmurou, contrariada:<br />- Amor, eu preciso de um pouquinho de objetividade. Eu terei que decidir o que faremos?<br />E ele, com a mão no queixo, sentado na poltrona forrada do tecido com desenhos de hibiscos rosas e lilases, declara:<br />- Lembras da formatura? Eu lembro bem. E tu falaste, com um sorriso em lábios cor fúcsia, fazendo um breve afago nos meus ombros: “Vamos combinar de sair um dia desses!”.<br />Ela:<br />- Sim, mas por que a recordação?<br />Carlos, dessa vez sorrindo, diz:<br />- Desde aquele momento, eu não sei bem qual será a tua próxima ideia, plano, projeto. No entanto, uma coisa sei, estarei ao teu lado.<br />Clarice deixou cair uma lágrima atrás do óculos vermelho.<br /></div></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A vida era meio complicada,<br />o seu chefe era chato,<br />a viagem a trabalho para o “fim do mundo” ainda poderia acontecer,<br />a samambaia era muito grande para a pequena sala do apartamento dos dois, mas o amor... bom, <strong>o amor havia lhes encontrado</strong>. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: Natália, o retorno. : )</p><br /><br /></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-51636452761790449382011-03-30T12:45:00.004-03:002011-03-30T12:51:16.196-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/-W39m9w4gInU/TZNQ7HmJmAI/AAAAAAAABZM/rSaCmmQZJk4/s1600/beleza.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589900539078481922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-W39m9w4gInU/TZNQ7HmJmAI/AAAAAAAABZM/rSaCmmQZJk4/s400/beleza.jpg" border="0" /></a> <br /><div></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: Queridos, a vida anda meio corrida. Tento voltar logo! </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">PS II: O amor continua a florir enormes <span style="color:#ff99ff;"><strong>cerejeiras rosadas</strong></span>. E percebam... nem é primavera ainda. </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">PSIII: Muitos beijos, sorrisos, acenos de mãos apressadinhas. Até breve!</span></div><br /><div></div><br /><div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-3601835338276072362010-11-15T11:29:00.005-03:002010-11-15T11:44:42.026-03:00<em><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong></strong></span></em><br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Da série postagens antigas - parte XLII - texto do dia 25/05/2007</strong></span></em><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TOFGiOkbrRI/AAAAAAAABX8/eO4VDWdLbPQ/s1600/ef.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 277px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5539786570482822418" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TOFGiOkbrRI/AAAAAAAABX8/eO4VDWdLbPQ/s400/ef.jpg" /></a><br /><div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Dos dias ao teu lado...*</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Porque tens a beleza quase inatingível das estrelas mais longínquas e ainda assim com o teu beijo consigo planar pelas coisas tristes, pelas lágrimas, pela solidão, pelos beijos sem amor.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Porque teu nome não deveria ser esse. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E não que eu ache ruim tu teres esse nome que soa como aqueles nomes da nobreza, de princesas medievais. Mas teu nome deveria ser amor. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#cc0000;">A Menina Amora</span>, talvez. Todos deveriam sorrir ao ver teu sorriso. Que seja com o aparelho metálico que tens adornando os dentes leitosos e perfeitos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Seja logo quando não tiveres mais isso tudo te incomodando.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A verdade é que eu não sabia o que era o amor antes de tu chegares.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E roubo aqui tuas palavras, mas como um moço educado, gentil e quase-quase "puritano" que sou, como um bom ladrão transcrevo nessa altura do texto - que é inteirinho sobre tua companhia - o nosso diálogo. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Faz de conta que eu me chamo Fred e tu tens o nome de Elsa, sim...sim, como o filme bonito que tanto gostamos:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Elsa, amor... estás com frio?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">(e nesse momento, vocês, leitores de um blog colorido saberão sobre todas as sutilezas de um sentimento que é para sempre)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Eu estava com frio antes de tu chegares.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E Fred então se sente contaminado com a doença mais doce que há.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Sim, Fred está apaixonado. E só lembra de ter sido apaixonado assim por Elsa. Por ela.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Há quase oito meses são assim... companheiros.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela faz exame de sangue, ele a acompanha e tomam um café após e juntam as mãos por baixo da mesa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ele termina a aula chata, de Direito Administrativo... e ela o encontra no final da manhã e saem por aí...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Talvez a grana seja curta, talvez os espinhos machuquem um tanto, talvez o céu esteja cinza e as provas sejam duras, m</span><span style="font-family:trebuchet ms;">as os corações dos dois estão fartos (de amor, amor e amor).</span></div><div align="justify"></div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-3605246844505911232010-10-17T21:15:00.004-03:002010-10-17T21:51:07.411-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TLuZf6Y5dCI/AAAAAAAABXk/X9OGk5SEg10/s1600/lovelovelove.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 289px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529181741056095266" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TLuZf6Y5dCI/AAAAAAAABXk/X9OGk5SEg10/s400/lovelovelove.JPG" /></a><br /><br /><div align="center"><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Dos quatro *</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são as folhas do trevo da sorte.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são as mãos unidas que parecem orar uma rezinha para festejar o "para sempre" feliz.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são as tentativas que fiz antes de te dizer que já te amava.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são os anos ao teu lado. Quatro serão as décadas junto a ti.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro eram os moços de Liverpool.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro é um número par, e como eu prefiro os números ímpares, torço que logo chegue o nosso aniversário de cinco anos.</span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro pegadas da Tinoca demarcando a cozinha.Quatro caras com vozes maravilhosas cantando "My girl".</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro é o número de letras da rua em que iremos morar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são os países que conhecemos. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E quatro são os países que ainda conheceremos na nossa Lua-de-Mel.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são os minutos que doem quando estou longe de ti.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro segundos é o tempo que dura o sonho. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E mais quatro segundos para que eu te veja ao meu lado, e saiba que o sonho não acabou.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro netos (um dia, um dia).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quatro são tu, Caio, Sofia e eu sorrindo até dar cãibra no canto da boca.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em>Quatro é amor.</em></strong></span></div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><br /><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-64598366602842669932010-10-03T16:56:00.003-03:002010-10-03T17:14:53.271-03:00<span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em>Da série postagens antigas - parte XLI - texto do dia 20/04/2007</em></strong></span><br /><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TKjjbA73mbI/AAAAAAAABWs/15glRKP-I2I/s1600/casalamor.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 265px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523914996216994226" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TKjjbA73mbI/AAAAAAAABWs/15glRKP-I2I/s400/casalamor.JPG" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">* Sobre nós dois (que amamos) *</span></strong></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela, ainda sonolenta, disse deitada na cama apoiando os dois pés na parede (com aquela preguiça que não a deixa):</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">- Que cor será o amor?</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Ele ficou pensando.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">O amor não deveria ter uma cor apenas. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Deveria ser assim como um arco-íris.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Antes de dizer qualquer coisa, a olhou novamente. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">A camisola branca com uma bonequinha em tonalidades roxas, rosas, amarelas enfeitavam a roupa, sem meias, sem sutiã (ou qualquer outra coisa que a oprimisse). </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Um pedaço da calcinha conseguiu enxergar. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Talvez fosse cor de pele, creme, rosinha bebê, cor de pêssego ou algo assim.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Então finalmente respondeu:</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">- O amor tem a tua cor.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">(riram os dois. Todos os dias quando eles estavam juntos eram bonitos. Eram, enfim, um belo par).</span></div><div> </div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-42458611776601442682010-07-31T10:29:00.008-03:002010-08-09T11:48:36.757-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TFQnT0U9wTI/AAAAAAAABVE/ZZXWkCy_XFw/s1600/ervadoce.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500064266343792946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 282px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TFQnT0U9wTI/AAAAAAAABVE/ZZXWkCy_XFw/s400/ervadoce.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">* Confissões de um moço enamorado *</span></strong></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Olhe bem, eu não deveria te revelar o mais secreto dos segredos. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Deveria permanecer mudo, matutar quietinho com meus sonhos silenciosos.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Eis que tu surges. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">E não dá para se calar diante tamanha beleza. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tens uns olhos frescos, matutinos. Eu te digo, é o breu do quarto e eu juro, ainda assim vejo teus olhos cor de pasto beijado pelos primeiros raios solares do dia. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">A mulher mais bonita do mundo, é minha namorada. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Dois faróis "verdes-Listerine", não sei se alguém mais tem olhos assim. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Uma pele clara. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Descorada. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Uma pele que só as bonecas de porcelana têm. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">As bonecas de porcelana e tu. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">És tão suave. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tão branca. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tão neve, tão leite, tão... e faltam os adjetivos. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">E eu torno a repetir, a mulher mais bonita do mundo... é minha namorada. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tens uma nuca graciosa. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Uma nuca que parece ter sido esculpida. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Uma nuca que numa poesia rimaria com "bela". </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Desculpem-me as mocinhas que desfilam em seus grandes saltos, com pó "nude" para amenizar as olheiras, com jeitos delicados e ensaiados, com aquele mesmo blá-blá-blá intelectual de quase sempre. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">A mulher mais bonita do mundo, é a minha namorada. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Queria ser um pedaço daquele casaco turquesa que tu tens. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Te abraçaria pelas costas lisas pelo inverno todo (que castiga Porto Alegre).</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Seria um "tecido-amor" para esquentá-la durante os meses de julho, agosto. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Em setembro, eu seria uma florzinha de <span style="color:#9999ff;">ipê-lilás</span> que adorna a tua orelha esquerda. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tens uns dedos longos. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">"Dedos de pianista" - como diria teu pai. De elegância em forma de mulher. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tinha 15, 16 anos e nem sabias da minha existência. Naquele momento, te elegi a minha musa predileta dessa ciranda doida que se chama vida. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>És erva-doce no meio da erva-daninha de todos os campos.</strong> </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">A mulher mais bonita do mundo, é minha namorada.</span></div><div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-40600791796405391822010-06-13T22:03:00.004-03:002010-06-13T22:23:50.172-03:00<strong>Da série postagens antigas - parte XL - texto do dia 20/03/2007.</strong><br /><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TBWC4pNFQiI/AAAAAAAABUY/ThquXraavhQ/s1600/sorrisos.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 246px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482432031038456354" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/TBWC4pNFQiI/AAAAAAAABUY/ThquXraavhQ/s400/sorrisos.JPG" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">* Do sonho - parte III *</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Acordei então sorrindo, como se girassóis alados tivessem perseguido a noite inteira e faceiros teriam feito cócegas nos meus dois brancos pés.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Pulei da cama cantando... uma cantiga que assim, rapidamente esqueço o nome. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Sei que falava (e acho que o cara que escreveu a música te conhecia) das vestes, do jeito de sonho, da presença do ser amado. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E eu me remeti à ti.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Recordei daquele que seria o primeiro dia, em que tu estavas de óculos, camiseta da Itália, um sorriso nos lábios. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Me pediu então a caneta que estava na tua bolsa. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu correndo peguei ela e encostei as pontas dos dedos nos teus dedos... e tu apertou mansamente a minha mão. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">(e eu quis ser teu, só teu)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Deve ser assim que começa um grande amor.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Duas pessoas se conhecem há tempos, há anos, há vidas.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu sabes da minha existência,e eu sei da tua.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Então cada vez que eu encontrava algum conhecido teu, perguntava:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"Como vai a moça que parece mel?"</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E me diziam "tudo bem, tudo bem".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E eu sei que tu também perguntavas de mim</span><span style="font-family:trebuchet ms;">:"Como tá o mano mais velho?"</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu não estava lá tão bem (faltava ainda unir meu corpo com o teu).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Foi então o reencontro.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E eu que entendia pouco assim do amor... venho aprendendo cada vez mais contigo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Cada vez que abro os olhos e te vejo ao meu lado, é como se o anjo que tem me acompanhado desde pequeno me dissesse:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"Vai, moço sonhador. Casa com a menina que tem rima de mel."</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>(e eu esfregasse meus olhos castanhos e emocionados aceitando agora que a vida "vivida" é ainda mais bonita que o sonho). </strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: Três anos e oito meses!!!</span><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-81396638056726303482010-05-16T18:06:00.004-03:002010-05-16T18:43:47.728-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S_BmfFRUl4I/AAAAAAAABTw/YefOia8Ul78/s1600/amormaos.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 304px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471986231431960450" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S_BmfFRUl4I/AAAAAAAABTw/YefOia8Ul78/s400/amormaos.JPG" /></a><br /><div align="justify"></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">*<span style="font-size:130%;"> ∞</span> (Infinito)* ou ainda * Das coisas que eu já sabia...*</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Dava para saber que era o certo desde que te vi pela primeira vez.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu sabia que era certo, tu não sabias. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E ponto-final. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nenhuma mágoa. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu sabia que acabaríamos nos apaixonando. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu sabias pouca coisa sobre mim, então não há problemas. Eu já entendia o fluxo do vai-e-vem dentro de um coração. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E sabia também que tu serias o único que entraria em mim de forma tão avassaladora e ali permanecerias por segundos, horas, anos, décadas, vidas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu não entendias bem a maneira que eu tinha de enxergar as coisas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Era simples, é bem simples. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu entendo o amor no sentido pleno do amor. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Compreendo sobre a quantidade de amor que cabe em um instante. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E naquele dia, tu me preencheste de amor. Em um instante apenas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu não sabias ainda sobre os meus medos, das minhas inquietudes, e por isso é que não são necessárias desculpas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Naquela vez, na adolescência, eu já era velha de espírito. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Coisa de mulher que já enfrentou várias barras. Tu eras pequenino ainda, porém tinha e tens dentro de ti essa alma imensa e bonita. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E eu te recebi assim, dentro de mim criei um altarzinho com conchinhas e sorrisos teus. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A verdade é que eu já sabia que era para sempre. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E tu apenas começavas a saber. </span></div><div align="justify"></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-1334213282994884632010-04-11T07:59:00.003-03:002010-04-11T08:18:53.153-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S8Gvw9ZxZfI/AAAAAAAABTo/_SC9EMz0u00/s1600/ap.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 321px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5458837479000991218" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S8Gvw9ZxZfI/AAAAAAAABTo/_SC9EMz0u00/s400/ap.JPG" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">* Ensaio sobre o amor que faz acreditar *</span></div><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">- Tudo nos conformes, mãe. Tudo nos conformes. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">(disse ele já saindo pela porta que dava para a rua).</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Saiu por ruas sem emitir um som sequer. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Procurando por ela, talvez. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tentando recapitular detalhe por detalhe da última conversa. Recordava sempre que ela dizia:</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">- Ano que vem, estaremos os dois sentados na mesa de jantar do nosso apartamento. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">"Nosso" apartamento. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ele nunca ouvira algo tão bonito e grandioso como aquelas palavras. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Era como se os dias vividos até ali tivessem ganhado uma conotação realmente especial.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Era como se uma pequena semente de pitanga caísse no chão e dali nascessem em questão de segundos florestas e florestas perfumadas. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ah e era apaixonante. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Como gostava de saber que o Soldadinho de Chumbo sem perna, porém com poesia havia sido escolhido pela mais bonita bailarina. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Retalhos de tule coloridos que enfeitariam um lar aquecido de amor. Como era bom.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Se vocês também sentissem, o entenderiam. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">É como se lá, si, sol, fá, mi, mi dessem as mãos e fizessem partituras harmônicas e plenas por se depararem com o verdadeiro significado daquilo que de mais bonito mora dentro de toda a gente. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Basta ouvir uma daquelas conversinhas entre os dois no final da noite, quando ele afirma: </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">- Eu resolvi, decidi... nunca iremos morrer. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela, um pouco confusa, questiona: </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">- Como assim? Um dia todo mundo morre sim. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E ele murmura baixinho: </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>- Ora, dentro do meu coração tu vais viver para sempre.</strong> </span><br /><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-56656351707352347032010-03-08T21:23:00.003-03:002010-03-08T21:51:35.172-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S5Wa9l_LgYI/AAAAAAAABTg/lDnV_f7YwOY/s1600-h/corazon.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 286px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446429707334287746" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S5Wa9l_LgYI/AAAAAAAABTg/lDnV_f7YwOY/s400/corazon.JPG" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Todas as noites eu sonho contigo *</strong></span></div><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Era como se antes ele vivesse num ferro velho.</span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tudo cinza,</span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">enferrujado, </span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">empoeirado.</span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aos pedaços.</span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tinha uma vida aos pedaços. Antes.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Não acreditava nas coisas que colorem a vida,</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">não sabia os nomes daquelas flores que desabrocham em roxo e rosado.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Gaguejava quando o questionavam sobre o amor.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Não que não soubesse o que era o amor.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Devia ser algo quentinho que mora dentro da gente.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Ou não.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Simplesmente não gostaria de apostar o que representava aquele sentimento.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Mas tudo mudou num dia.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Num dia quando ela apareceu.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Eis que os raios solares adentraram a janela, se espalharam pelos cantos da sala.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">O desbotado que morava nas paredes despediu-se. Baldes de tintas felizes preencheram cada cantinho da casa.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">As andorinhas fizeram de todo o ano verão.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Deus desenhou um arco-íris num céu antes pálido.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A alma de toda a gente passou a acreditar.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">E ele, agora não mais sozinho (com ela em seu coração), <strong>sabia descrever o amor.</strong></span></div><div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-71343716380891023952010-01-27T20:23:00.005-03:002010-01-27T20:51:24.815-03:00<strong><em>Da série postagens antigas - parte XXXIX - textos dos dias 03 e 15/03/2007.</em></strong><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 286px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431568420022988882" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S2DOs0izMFI/AAAAAAAABTU/jFZgU2DHRkw/s400/moreee.JPG" /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span><div></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Vermelho *</strong></span><br /></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Porque antes eu tinha uma alma mansa, um sorriso pouco, uma esperança diminuta, uns olhos opacos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E então tu apareceste com todas tuas mil cores, teus gestos bonitos, tua paz, teus beijos enlouquecidos, teus lábios ansiosos, teu corpo em brasa, tua delicadeza, tuas delícias, tua forma de amar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E o meu planeta passou a ter umas pinceladas vermelhas e começou a se chamar "Amor".</span> </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Sobre a busca que acabou *</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei por entre as flores do jasmineiro que me alegravam em dias bons e nos dias ruins deixavam até meu pai enjoado com tanto cheiro adocicado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei nas mais altas montanhas, depois de andar as maiores distâncias, quase morri em vários desfiladeiros tentando te achar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei quando havia sede por horas bonitas e fome por esse amor intenso.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei em sorrisos de "Vou bem, obrigada".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei nos abraços apertados.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Dentro da página que estava com o marcador destacando: "...Desde aquela tarde quase quente de setembro, quando nos estendemos nus sobre a areia clara das margens da sanga de Caranguatatá, um dia perto do teu aniversário, o céu azul feito alguém tivesse pintado ele, essas ventanias de primavera secando rápido nossos cabelos molhados, enquanto uma borboletinha amarela esvoaçava entre nós para escapar depressa no momento exato que, ali do meu lado, você se debruçou na areia para olhar bem fundo dentro dos meus olhos...". </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei na poesia do Caio (tal qual o nome do nosso futuro filho).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nas canções que embalam nossas vidas.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei até na fila de pão no supermercado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nos cafés todos, querida.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei com cachecol em noites em que a boca treme sozinha, desamparada (como quem precisasse de um beijo para voltar a esquentar).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nas entrelinhas das letras do Fito Paez.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei nos sonhos de criança.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Na roda-gigante do parque de diversões.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Perto da cama ainda quente de nossos dois corpos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Te procurei no tronco da árvore em que nossos nomes estariam para sempre tatuados: tu e eu.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E ainda assim não te achei.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Foi então que olhei para dentro de mim...<strong>e aqui te encontrei</strong>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-46960855309271453232010-01-25T12:23:00.003-03:002010-01-25T12:27:28.169-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S124EpWQmQI/AAAAAAAABTM/NEyaWhqvLRQ/s1600-h/felicidade.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430699115636889858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 305px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/S124EpWQmQI/AAAAAAAABTM/NEyaWhqvLRQ/s400/felicidade.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">Queridos,</span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">prometo que "logo-logo-loguinho" estarei de volta para deixar um pouco de mim, do amor para vocês.</span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estou com saudade.</span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">Beijos,</span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">(da menina loira e do menino ruivo). </span></div><div align="center"><br /></div><div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-16978684458246658122009-12-29T15:05:00.006-03:002009-12-29T20:38:20.116-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SzpFvju7OJI/AAAAAAAABTE/mAwxPtSBqSw/s1600-h/pipa.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420721784842041490" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SzpFvju7OJI/AAAAAAAABTE/mAwxPtSBqSw/s400/pipa.jpg" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Do oito deitado – parte VII *</strong><br /></div></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br />Estava tudo bem atribulado, corrido, mas aí no meio do expediente, resolvi escrever para ti um poeminha.<br />Nada assim que seja capaz de desmanchar um coração gélido de uma senhorinha que nunca acreditou no amor,<br />ou de mudar rumos, de mudar a trajetória de uma pipa multicolorida riscando num "céu-fim-de-tarde-púrpura".<br />Mas um poeminha capaz de fazer com que tu saibas o quanto acredito no mundo, no amor, nas pessoas, pelo simples fato de tu estares aqui (ao meu lado).<br />E devo dizer que ontem quase morri do coração quando tu desapareceste. </div><div align="justify">Imaginei o infortúnio que correria pelas minhas veinhas pelo resto dos dias. </div><div align="justify">Me senti desconsolado com o telefonema de tua mãe e tentava desesperadamente reconstruir mentalmente todos os passos que tu havias dado até chegar na beira do rio. </div><div align="justify">Melodramático como bem sou, te imaginei sendo devorado pelas ondas do lago mal cheiroso, afundando. E o mais triste, sem eu ter cumprido a minha principal promessa.<br />E eu fiquei lá pensando: “Deus, faça que ela volte!”.<br />Bem, e Deus sabe bem o que faz.<br />E tu, sendo uma menina-princesa não mereceria um fim desbotado como esse.<br />Aliás, se um dia vier o “The End”, tu merecerias um com luzes neon piscantes que diriam: “Aqui jaz a princesinha do castelo de sonhos do menino ruivo”.<br />Não gosto de falar sobre finais.<br />Então retorno para os inícios. Começos. E recomeços.<br />Nosso verdadeiro encontro aconteceu na terceira ou quarta vez que nos avistamos.<br />Gosto como tu defines.<br />Aconteceu um “click” dentro de ti, e tu me procuraste.<br />Eu devo dizer que comigo foi um tanto diferente.<br />Dentro de mim ocorreu uma avalanche de sensações. Meus lábios começaram a ensaiar só o teu nome. Teu nome que rima com mel, céu, dossel, carrossel... teu nome que rima apenas com coisas realmente bonitas.<br />Era como se antes eu estivesse preso em um calabouço pequeno, estreito, claustrofóbico. Antes de te conhecer, era como se eu estivesse numa peça teatral, onde eu era o menino que carrega as calêndulas alaranjadas, desamparadas numa cesta. Um personagem adorável, mas ainda assim um mero figurante.<br />Gosto de saber que contigo eu posso ser o galã principal do filme, gosto de saber que quando começar a chuva “cenográfica” terei a ti para ensaiar desajeitados passos de dança numa imensidão azul. </div><div align="justify">Que serei eu quem secará as gotículas que ainda restarão no teu ombro após as filmagens.<br />Vale ainda dizer, desde que entraste na minha vida, <strong>meu coração pulsa cada vez que ouve o teu.</strong> </div><div align="justify"></div></span>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-35922758687328793972009-11-26T15:52:00.009-03:002009-11-26T20:31:29.320-03:00<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Sw7SE8L_tzI/AAAAAAAABS8/opqnu-LOwyI/s1600/cup.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 295px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408491184836294450" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Sw7SE8L_tzI/AAAAAAAABS8/opqnu-LOwyI/s400/cup.JPG" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Ensaio sobre o amor, sobre nós dois *</strong> </span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu bem sei que a tua vida agora está meio corrida, assim como a minha, mas não posso deixar de te lembrar o quanto te amo.<br />Eu também sei que a maioria das pessoas se perdem em momentos assim.<br />Entretanto nós dois, querida, sempre nos encontramos.<br />Porque há de sempre ocorrer um carinho telepático,<br />um e-mail de "euteamoprasempreecadavezmaisamordaminhavida",<br />um sorriso,<br />um gesto,<br />um beijo roubado...<br />para nos salvar.<br />Escritos em cartas dentro de caixas douradas. Ficam lá guardados os hinos que cantam o nosso amor.<br />És a moça da minha vida.<br />Sou o moço que te fará feliz (prometo...).<br />Porque amor também é ser companheiro.<br />E, às vezes, alguns esquecem disso.<br />O amor é cultivado em todos os momentos.<br />Intangível é o amor que os outros querem. Com perfeccionismo, exibicionismo, posses, ranhaduras da dura realidade.<br />Possível é esse amor, o mais bonito de todos, que nos une... que é o lugar mais quente e doce do mundo inteiro.<br />Enquanto a maioria das pessoas se perdem,<br /><strong>eu sempre acabo te encontrando dentro do meu coração.</strong></span> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ff99ff;">PS: Amanhã!!! Sim, sim... veremos a querida Bella e o brilho poético do Edward!!!</span><strong> </strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong></div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-14144425501425831292009-11-17T21:19:00.007-03:002009-11-18T11:51:07.790-03:00<span style="font-family:trebuchet ms;"><em><strong>Da série postagens antigas - parte XXXVIII - texto do dia 08/03/2007.</strong></em></span><br /><div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SwQJQkJrHGI/AAAAAAAABS0/khiC9uTnC8k/s1600/cinco.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405455632938245218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 376px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SwQJQkJrHGI/AAAAAAAABS0/khiC9uTnC8k/s400/cinco.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Dos 150 dias *</strong> </span><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Cinco anjos unidos pelas pequenas mãos brancas brincando de ciranda no pátio dos fundos da casa de Deus.<br />Cinco riscos que formam uma carinha sorridente no canto esquerdo do caderno da menina que usa laço de tule no cabelo ruivo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Cinco chicletes de canela.<br />Cinco dedinhos do pé da Natasha.<br />Cinco fios do "topete" vermelho do Pedro.<br />Cinco lambidas rápidas (e avassaladoras) na nuca dela.<br />Cinco trufas da Tcha Miriam para uma tarde triste.<br />Cinco colheres de achocolatado, uma lata de leite condensado e uma colher de manteiga para o doce perfeito.<br />Cinco pitadas de beijos (lascivos).<br />Mais cinco de beijos (ainda mais lascivos).<br />Cinco tatuagens espalhadas pelo corpo dela.<br />Cinco sorrisos multiplicados por mil cada vez que ele vislumbra ela do outro lado da rua.<br />Cinco certezas. Ela nasceu para ti, Deus é um cara realmente bacana, vocês dois serão felizes juntos, os olhos de Sofia e os de Caio serão como os dela, esse sentimento é para sempre.<br />Cinco tentativas anteriores um tanto frustradas.<br />Cinco canetas coloridas que escreveram "Te amo" e animaram o pano escuro.<br />Cinco canções para nós.<br />Cinco e<strong> a certeza do amor</strong>.<br /></div></span><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-62755529598954433842009-11-06T11:46:00.003-03:002009-11-06T11:58:12.054-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SvQ4_Xc4hcI/AAAAAAAABSM/SimmQLdSd-Q/s1600-h/flores.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401004514402141634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 322px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SvQ4_Xc4hcI/AAAAAAAABSM/SimmQLdSd-Q/s400/flores.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong>* Meu coração – que é feito do mesmo tecido que é bordado o teu *</strong></div><br /><div align="center"></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Adoro ler “céu” escrito no final da amarelinha com um giz azul mas tão azul que parece ser até invenção da minha cabeça. E sei que poderão até pensar: “Coisa bobinha essa”. Coisa minha, eu pensarei.<br />Uma mocinha metida ou um cara amargurado qualquer poderá tentar roubar as tuas frases prediletas do Caio, mas tu saberás que o Caio escreveu elas pra nós dois (que nos amamos puramente). E ponto final. Aquela sobre “almas especiais que se reconhecem”, bem como aquela “memória congestionada e coração com marcas e ocupar lugares bonitos” são valsinhas para embalarem os sonhos feitos de pão-de-ló e doçura que nós dois, juntos, temos.<br />O ipê repleto de flores roxas também. Deus desenhou aqueles ipês todos na Redenção para nós. E acreditem, apesar do trabalho todo, no final da labuta, ainda pensou: “Para aqueles dois só coisas que nos fazem acreditar que o amor, enfim, é possível”. As flores do ipê, as ruas de Porto Alegre, os tapetes roxos, são nossos.<br />E essa vontade absurda de tentar fazer o melhor, de ser o melhor. De não brigarmos por coisinhas poucas. Não somos os dois reféns de discussões desgastantes. Aprendemos diariamente, um pouquinho mais, sobre gentilezas. O amor, para que ainda não sabe, vive de gentilezas.<br />Às vezes, apenas às vezes, acontece de encontrarmos numa velha foto o amor de nossas vidas. E sortudo é aquele quem consegue. Sortudo mesmo, querida, sou eu. Encontrei numa foto meio amassada, o grande amor de minha vida. Te encontrei!<br />Desde então, desde o dia que te conheci, parei de procurar as conchinhas coloridas na beira do mar. Desde o momento em que casamos, as conchas que eu tanto queria, fiz com as tuas mãos unidas às minhas.<br />Temos em nossas conchas não mais barulhos do mar. Temos dentro de nossas conchas furtacor, agora, o amor de todo o mundo guardado.<br />E por favor, não fiques chateada, se por um minuto eu fechar os meus olhos. <span style="color:#cc33cc;">É só para pensar em ti.</span> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></div></span>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-19248818351108687622009-10-26T14:01:00.005-03:002009-10-29T12:15:43.366-03:00<div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SuXXcgWKYXI/AAAAAAAABR8/f1FzgQh1eck/s1600-h/girassolII.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396956613192606066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 301px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SuXXcgWKYXI/AAAAAAAABR8/f1FzgQh1eck/s400/girassolII.JPG" border="0" /></a><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">* Do teu girassol *</span></strong><strong></strong><br /><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Bendito seja o teu nome.<br />Rezo assim, todos os dias, antes que o anjo do sono venha me fazer sonhar (contigo).<br />Perguntam a mim: o que é o amor?<br />(-É desa-linho de roupa (penso).<br />-É desa-cordo por deuses perfeitos. É acordo por gente feliz (penso).)<br />-É desa-tino de alma, respondo.<br />Nossas vidas, ainda bem, não cabem numa mera estrofe em meio de uma prosa poética.<br />É assim...<br />Antes de nos conhecermos nossas histórias cabiam em quatro, cinco linhas.<br />Coisa bem curta, sem grandes emoções.<br />Num mundo árduo, cinza, de barreiras e construções intransponíveis, nosso amor aconteceu.<br />Girassóis, girassóis, girassóis que te cobrem, que me fazem acreditar.<br />(Amamos um no outro até o barulhinho que faz os cílios quando encontra com a brisa).<br />Será realmente bonito contarmos aos nossos filhos.<br />E um desesperançado coração avulso lerá essas linhas docemente bordadas e questionará:<br />- Para que falar de amor?<br />Nós dois, numa única voz, ainda diremos:<br />- Realmente, não precisamos. <strong>Nós simplesmente fazemos acontecer o amor.</strong></span></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: Nas próximas postagens tentarei usar textos antigos. Beijos aos que amam!!!</span></div><div align="left"></div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-65994843690741127662009-10-19T16:35:00.006-03:002009-10-19T21:49:20.705-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/StzFeYYdYHI/AAAAAAAABR0/j0XNVAJ2ZK4/s1600-h/maos-dadas.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394403579414798450" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/StzFeYYdYHI/AAAAAAAABR0/j0XNVAJ2ZK4/s400/maos-dadas.jpg" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Sobre algumas outras histórias *</strong></span></div><br /><div></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em>Sempre quis compreender o raciocínio daquela gente má.</em></strong></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Não conseguia entender como alguém poderia mentir tanto:</strong> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Heloísa já havia tentado retalhar os seus pulsos acinzentados milhões de vezes e fazia de Leo seu bode expiatório predileto. Era como se Leo fosse propriedade de Heloísa. E como Heloísa era má. Assassinava Leo diariamente com aquela coisinha pouca de sentimentos ardilosos, que cheiravam a mofo e maldade. Leo sentia-se só no mundo e mal acreditou quando conheceu a menina loira que o salvou de um mundo repleto de mau agouro. Leo agora está salvo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>Não entendia como alguém poderia trair tanto assim:</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Vidinha era uma pessoa horrorosa. Não só feia de "cara". Feia de coração. Vocês sabem como é essa gente. Aquela pessoa tão insegura que será capaz de trair a pessoa que "ama" com qualquer um. Ou qualquer um que lhê dê alguma chance. Vidinha tentava trair Bruno com todos que conhecia. Vidinha era uma menina gritona, com cabelo seco e um jeito oferecido, o qual vocês não gostariam de conhecer. Bruno tinha olhos grandes e alma boa, entretanto acreditava em todas as asneiras contadas por Vidinha. Vidinha teria que vir umas 17.000 vidas para tentar se purificar um pouquinho. Eu disse: "um pouquinho". Bruno tinha toda aquela ladainha de Vidinha como verdade absoluta. Ficou sem amigo nenhum, vida nenhuma. Se nutrindo daquela coisa pequena que Vidinha lhe oferecia. Mas como toda história tem um final feliz, Vidinha começou a desenvolver um mau hálito crônico. E não conseguiu trair Bruno com mais ninguém.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>Também não entendia essa gente que fica apenas cuidando a vida dos outros:</strong> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Irielete. Nome péssimo, eu sei. Desculpem as Irieletes do mundo inteirinho. Essa mocinha era abominável. Assim, se o "Abominável Homem das Neves" a conhecesse, deixaria esse título para ela. Irielete era má. Falava mais que a própria boca. Chamava de amigo e engalfinhava por trás, as costas todinhas. Irielete aprisionava um príncipe em seu calabouço e jurava aos quatro ventos que aquilo era amor. Pois digo uma coisa, isso tudo é acomodação, Irielete.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><em>Queria entender aquela negatividade toda.</em></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Felizmente, não teve tempo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Ela deu-lhe a mão e num passo apressado o levou, ainda dizendo:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">- Não dá tempo agora, amor. Entende assim...talvez sejamos camomila no meio de ervas daninhas.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>PS: Desculpem por eu não postar um texto antigo hoje, fiquei com vontade de homenagear alguém que diz que temos apenas coisas bonitas para comemorar.</strong> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-30397970223934248572009-10-13T15:30:00.004-03:002009-10-13T17:13:19.158-03:00<div align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/StTeJckNybI/AAAAAAAABRc/MsnXzFMg2IY/s1600-h/baloes.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392178907737606578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 295px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/StTeJckNybI/AAAAAAAABRc/MsnXzFMg2IY/s400/baloes.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Das três palavras mágicas</strong> *</span><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;">Faz-de-conta então que estamos em Paris.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E em Paris teremos todos aqueles rituais de amor com os quais estamos acostumados.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Poesia.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Balões coloridos.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Sorrisos.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Olhares marejados.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Acreditamos em Deus.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Acreditamos em nossos futuros filhos.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Brindamos com xícaras repletas de expressos quentes esse sentimento. Sentimento bonito.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">No início, em menos de oito dias, quando menos percebi, dei-me conta que olhava para o mesmo ponto que tu, vislumbrando um futuro que apenas aqueles que crêem nas bolinhas de sabão, bicho-papão bonzinho que mora no armário, mariola de morango...poderiam crer.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">É aquela coisa além de precisar, de amar. É ter um companheiro para o resto dos teus dias, e começo de outras vidas que ainda virão. E que sim, compartilharemos juntos.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Basta ligares no final do dia e eu me visto de esperança, felicidade e vou ao teu encontro.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Porque, querida, tu tens o dom!</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">És as minhas pequeninas certezas, gigantescas vitórias.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Três anos e ainda tenho meu músculo escarlate a pulsar como se fosse o primeiro contato.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Três anos e tenho a convicção que não é nossa primeira vida juntos.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Por caminhos antes desconexos, estamos unidos. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu que bebes pouca cerveja preta, tens os olhos verdes mais belos, jeito sereno, és libriana e bonita como ninguém.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ao teu lado é apenas o amanhecer infinito...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">E três palavras bastarão para um fim merecedor de "chave-de-ouro":</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>eu te amo.</strong></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">PS: Faz-de-conta que estamos em Paris, tenho nas mãos um ramalhete de girassóis amarelos, e um convite para jantar. Aceitas? : )</span></div><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-31528397622030383642009-10-01T21:24:00.004-03:002009-10-01T21:39:49.025-03:00<em><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong></strong></span></em><br /><em><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Da série postagens antigas - parte XXXVII - texto do dia 07/03/2007.</span></strong></em><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SsVLPC8TarI/AAAAAAAABRM/uxr1qAKmEbg/s1600-h/brilhoII.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 372px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387795251078589106" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SsVLPC8TarI/AAAAAAAABRM/uxr1qAKmEbg/s400/brilhoII.JPG" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">* Sobre Clementine, Joel e o para sempre * (ou ainda *Sobre nós dois*)</span></strong></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Lembra como foi na primeira vez?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Lembro sim. Eu te olhei, mas tu não me olhaste.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Olhei sim, logo que cheguei lá, te vi.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Mas eu estava de costas. Eu não te vi. Vi teu nome na lista. Doeu um pouco meu coração, mas na mesma hora pensei: "Pára, idiota. Tu estás namorando.".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Mas pensou em mim?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Não consegui dormir as noites anteriores da festa. Sonhava com teu nome na lista. O teu nome que rima com "mel". Como gostaria de ter aquele teu doce todo. E me punia por pensar assim.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Ainda bem que não ficou te punindo a vida toda.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Ainda bem mesmo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Eu não esperava que tudo isso acontecesse.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Eu esperava.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Não sabia de onde tirar coragem. Daí eu abri a minha cartola com borboletas mágicas e acreditei.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Fico feliz.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Te ter na minha vida é uma vitória.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Me beija?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">- Vamos ser felizes pra sempre!</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: A tua borboleta gravada no ventre permanecerá para sempre na memória do meu coração.</span></div><div></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-82483370069487073282009-09-14T21:43:00.006-03:002009-11-16T11:47:54.993-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Sq7m70PJbfI/AAAAAAAABRE/vnAxFOdaSX4/s1600-h/amoramoramor.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381492520063167986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 345px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Sq7m70PJbfI/AAAAAAAABRE/vnAxFOdaSX4/s400/amoramoramor.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong>* Breno e Olívia *</strong></div><br /><p align="justify">Foi numa dessas ocasiões que ninguém saberia bem explicar em que se encontraram pela primeira vez. Breno relembra dizendo da casa de teto alto. Do telhado acinzentado em que pousaram duas pombas pardas. Uma voou para longe logo no início, a outra permaneceu ali e com a memória curta e pequena das pombas fez uma prece baixinha para que o amor acontecesse ali. Breno recorda de passagens que nenhum outro cara lembraria.<br />Olívia, ao contrário, tem dificuldade em guardar os momentos líricos. Sabe dizer que naquele dia vestia uma bota marrom tabaco com diminutas escamas sobrepostas na frente e laterais. E que cantou três canções naquele palco. Uma delas para Breno, para os olhos (que sorriam) de Breno.<br />Olívia era um tanto incrédula para esses assuntos do coração. Bastaria para ela alguém que fosse gentil, que tivesse tosse “educada” e que não proferisse palavrões durante os jogos do Grêmio. Olívia achava que não exigia tanto. Ah sim, e fidelidade. Fidelidade de ideais, como ela mesma definira.<br />Breno desejava uma garota que tivesse a sua altura. Não gostava de ter que se curvar para abraçar. Não que fosse preconceituoso em relação às baixinhas, mas queria tanto encontrar uma moça de 1,70 ou pouco mais. Tinha a cisma que assim poderia se entregar mais num bom abraço. Breno era assim, afoito, pura emoção. Se jogaria aos pés de Olívia se ela tivesse dito um pouco antes que aquela canção era pra ele. Nada feito. Olívia não confessou o seu interesse. Breno calculou que ela tivesse cerca de 1,74 de altura. Sorriu.<br />Esqueci de mencionar o que unia profundamente Olívia e Breno, a predileção pelo Tricolor Gaúcho e a teimosia.<br />Quando terminou de cantar, Olívia sentou-se junto a Breno. Breno gaguejou um pouco. Era gagueira de emoção, como gostava de dizer.<br />Olívia insinuou-se um pouco. Mulheres são elegantes nesse ato.<br />Breno quase derrubou a Coca-Cola que tomava. Homens são péssimos nesse tipo de investida.<br />Apesar da boa memória, Breno não sabe dizer o que aconteceu. Olívia, muito menos.<br />De uma hora para outra estavam sentados num degrau, no segundo lance de escada daquela casa com as mãos já unidas (como fazem há “quase-quase” três anos).<br />Haviam criado, os dois juntos, <strong><em>uma possibilidade de amor.</em> </strong></p><p align="justify"></p>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-39269439002515867932009-09-09T10:03:00.006-03:002009-09-09T10:25:04.608-03:00<strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Da série postagens antigas - parte XXXVI - texto do dia 06/03/2007.</em></span></strong><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SqerbTkRi3I/AAAAAAAABQ8/FQeJx3aKZXM/s1600-h/sonho.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 302px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379456765514582898" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SqerbTkRi3I/AAAAAAAABQ8/FQeJx3aKZXM/s400/sonho.JPG" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Sobre um amor assim...* ( ou ainda * PS: Para o (a) meu (minha) amor (a)* )</strong></span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Sei que tu sonhaste em ser minha.</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;">Sei que um dia acordaste de um pesadelo incômodo que tornava teus dias cinzas. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E sei das vontades que tens de mim.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">(a vontade que tens quando acorda e estica a mão esquerda - adornada com o símbolo do amor infinito - para o outro lado da cama e não me encontras ali. E sei disso porque faço o mesmo na minha cama todos os dias e desperto chorando um pouco da falta que me fazes).</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Escrevam aí, meus senhores... os "ps" são todos meus para ela.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tu escreverás ao final da página amarelada, desbotada, triste..."PS". </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tentarás ter todo o amor que eu sinto por ela nas tuas palavras. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas amor (verdadeiro), só o meu por ela. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">(E me desculpem o egocentrismo passageiro).</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Sei que tu queres que o<span style="color:#663300;"> castanho</span> dos meus olhos dance com o<span style="color:#006600;"> verde</span> dos teus. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Num balé que não tenha mais fim. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não quero mais despedidas.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não quero mais abraços de "até logo".</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O pessoal do teu trabalho que espere, </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">o meu pai que me perdoe, </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">as plantas que fiquem esperando por água, </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">que o tempo pare...<strong> porque quero estar contigo.</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Sei que sonhaste com um príncipe bonito, cordial, por vezes cavalheiro, gentil, charmoso, elegante. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Espero que seja feliz comigo e com meu pobre "Reino das Amoras".</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E que case comigo... </span><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">porque sei que como eu, tu também sonhavas com um amor assim.</span></strong>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-43564382102757779812009-08-31T08:05:00.009-03:002009-08-31T19:40:19.568-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Spu4GPX1XgI/AAAAAAAABQM/GSAwDocMB7A/s1600-h/oamorsempre.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 318px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376092997542043138" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/Spu4GPX1XgI/AAAAAAAABQM/GSAwDocMB7A/s400/oamorsempre.JPG" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">* Enquanto durar a canção * </span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">ou ainda *Melodia para toda a eternidade *</span></strong></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando sentiu dentro do coração (e era a primeira vez) aquela sinfonia de cigarras, poesia, turbilhão de sentimentos bonitos, ipês amarelos repletos de pétalas douradas, sonhos de crianças pequenas, suspiros... resolveu arriscar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E ela pede milhões de desculpas para aqueles que não a entendem.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E se no caminho deixou a desejar com algum dos seus planos delicadamente bordados de linha feita de romance.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No momento que aquilo tudo lhe preencheu, ela não conseguiu mais sossegar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Era como se lhe empurrassem, como se Deus escrevesse um desfecho grandioso para ela.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">(Ela talvez nem merecesse tanto). </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Bobagem, os dois merecem.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas o amor, numa dessas ruas de Porto Alegre, lhe foi apresentado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando se olharam, tiveram os desatinos doidos de paixão todos justificados.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ele pensou algo:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">" Quem é aquela menina de mechas amoras?".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela pensou:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">" Ele!!! Ele!!! Tomara que dessa vez ele me reconheça."</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não, ele não a reconheceu.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">(...mas para felicidade dela, ele já estava predestinado a ser seu par pelo resto dos bailes dessa e de outras vidas).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Naquela vez não teve abraço.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Houve um sorriso,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">e uma vontade louca de terem os lábios encostados.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ficou no quase.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No entanto, como tudo que é tão sonhado, tão certo, tão desejado... aconteceu.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E vem há quase três anos acontecendo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E se vocês pudessem ouvir as juras,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">os bracinhos entrelaçados,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">a fitinha lilás que guarda tão bem o pequeno saco com todos os anseios floridos,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">os olhos marejados cada vez que pensam na família que formam (sim, porque os dois já o são).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se vocês acreditam no amor, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>finalmente vocês podem entender esses dois.</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">PS: E devo dizer-te... cantarolo quase sempre dentro de mim uma "canção-amor" para nós dois dançarmos. Nem que seja em pensamento. : )</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">PSII: <em>Para todos que lêem o blog: Pessoal, agradeço todas as palavras queridas que sempre me mandam. Agradeço a paciência com a espera por cada nova postagem. Tentarei escrever com mais frequência. E podem deixar, um dia escrevo um livro. E dedicarei a todos que chegam aqui e dizem que também acreditam no amor. Obrigada pelo carinho!!!</em></span></div><div align="justify"><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-3663250431528318217.post-25647426389786835562009-08-17T11:58:00.006-03:002009-08-17T12:15:10.692-03:00<strong><em><span style="font-family:trebuchet ms;">Da série postagens antigas - parte XXXV - texto do dia 02/03/2007.</span></em></strong><br /><div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SolyzjczitI/AAAAAAAABPU/X41hD2wAfeo/s1600-h/sorrisaooooo.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5370950260630981330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 390px; CURSOR: hand; HEIGHT: 373px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QnvEvt_hFy0/SolyzjczitI/AAAAAAAABPU/X41hD2wAfeo/s400/sorrisaooooo.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>* Esta poderia ser a sua vida * </strong></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>(ou ainda *Para você que me inspira*)</strong></span></div><br /><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Era uma vez uma moça loirinha com o cabelo escorrido e brilhoso, que tinha uma franja caída nos olhos, uma voz bonita e vários sonhos que nasceu numa cidade quase grande quase pequena.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Essa menina nunca foi quietinha. Aliás, ela detestava quaisquer diminutivos. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"Pequenina, engraçadinha, malvadinha, lindinha" eram palavras que davam até um nó na boca do seu estômago.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela morava numa casa que tinha um pátio comprido e verde.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E ali ela arquitetava seus grandes planos pra vida futura. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Gostava de sentar na grama fofa, comer "figada" e pensar nas grandes possibilidades.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Andava de bicicleta muitíssimo bem, muito melhor que as outras meninas da rua. Muito melhor que seus irmãos. Era tão veloz que parecia vento e nesse momento é que ela conhecia a tal face da liberdade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A mãe chamava os filhos para jantar e lá ia a menina loira com uma cara amarrada... a mãe adorava estragar as brincadeiras. Mães são assim, não entendem as vontades das crianças. Mas ela sempre permanecia um pouco mais após a chamada e no segundo sinal da mãe saía correndo tanto que chegava a sentir dor nos dois joelhos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aprendeu a ler antes das outras crianças.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quase que sozinha.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não se deram conta disso e um dia ela escreveu seu sobrenome "meioalemãoitalianopolonês" como todos os moradores do interior gaúcho e o pai veio correndo dizer: "Mas é tão espertinha". Nó no estômago.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Queria ser atriz, bombeira, professora em faculdade, programadora de sistema... poderia ser mil e uma coisas. Mas principalmente seria feliz.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Gostava de matemática. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se dava bem com os números. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas gostava de gente também e se dava bem com palavras, sentimentos, frases melancólicas, sabia bem o Português.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Um dia ela cresceu. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E se sentiu diferente das outras pessoas.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela já não tinha mais lugar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Seu cabelo não era tão mais liso assim. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ou até era. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas não escorrido. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Poderia usar uma presilha para que os fios loiros não atrapalhassem na digitação.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Procurou alguns relacionamentos por talvez assim se achar a sua metade. Alguém para segurar as suas mãos e também acreditar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se desiludiu na maioria das vezes. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Casou, mas descasou. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não dá pra se viver pra sempre em Joinville. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Porto Alegre dá saudade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Casou pela segunda vez, mas também descasou. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não dá pra ser vigiado constantemente pelo jeito que se toma café e é criticada por isso.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Muita coisa depois aconteceu com a menina.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A sua vida bem que poderia ser um belo roteiro. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quem sabe eu ainda escreve a sua história.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A verdade é que a trajetória dela não acaba assim.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Depois de todas as poucas e boas pelas quais atravessou foi numa formatura de economia. Queria sorrir um pouco. Sentia-se completamente cansada... mas foi. "Prestigiar uma amiga vale mais que o meu cansaço" ainda pensou.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E logo que adentrou o salão viu de costas o cara da sua vida.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Assim, ele não era bem "O" cara. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas era até bonito pela maneira que ela o enxergava. E o que mais posso dizer? </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A menina loira ainda não casou, <strong>mas pela primeira vez está pensando em ser feliz para sempre.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>(</strong>Ah sim e o moço ruivo também). </span></div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>PS: Porque certas vidas quando se encontram(como a minha e a tua) dão um belo romance, um bonito enredo pro carnaval da Portela.</strong></span></div>Natáliahttp://www.blogger.com/profile/05526488004859170507noreply@blogger.com7