quinta-feira, 18 de junho de 2009

Da série postagens antigas - parte XXXIII - texto do dia 02/02/2007.


* Da trigésima terceira vez em que me apaixonei por ti *

Se tivesse como prender a beleza toda do momento.
Vinha repetidamente à sua lembrança ela chamando-o do outro lado da rua.
Tinham combinado na pracinha.
Ela entendeu que seria na frente do hospital.
Ele ficou se ajeitando uns 7 minutos antes dela chegar.
Arrumou o cabelo que estava em desalinho com um vento inesperado que vivia em Porto Alegre em pleno mês de janeiro.
Ela demorou sete minutos e meio. E ele achou por um momento que ela não viria.
Mas ela estava abanando com a mão esquerda do outro lado da rua.
Estava de verde.
Como estava da primeira vez em que deram as quatro mãos.
Ele não resistiu.
Ficou atônito como sempre ficava com a presença loira dela.
Falou qualquer coisa, apontou para a praça.
Ela sorriu. Conhecia ele. Era um cara atrapalhado, mas a amava (infinitamente).
Ela pegou a mão dele e entraram no prédio.
O sorriso dela apenas perdeu força quando se beijaram no elevador.
Eram assim... bonitos, jovens, felizes, quase nada melancólicos, saudosistas, namorados, bacanas, apaixonados.
Eram amantes.
Tinham "almas boas" (como já haviam os descrito).
Se amavam como poucos.
Ela era feita pra ela.
Ele era feito pra ele.
Tinham os dois, ares de sonho.
PS: O amor é bom. E vocês sabem que sim. : )

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