segunda-feira, 19 de outubro de 2009


* Sobre algumas outras histórias *

Sempre quis compreender o raciocínio daquela gente má.
Não conseguia entender como alguém poderia mentir tanto:
Heloísa já havia tentado retalhar os seus pulsos acinzentados milhões de vezes e fazia de Leo seu bode expiatório predileto. Era como se Leo fosse propriedade de Heloísa. E como Heloísa era má. Assassinava Leo diariamente com aquela coisinha pouca de sentimentos ardilosos, que cheiravam a mofo e maldade. Leo sentia-se só no mundo e mal acreditou quando conheceu a menina loira que o salvou de um mundo repleto de mau agouro. Leo agora está salvo.
Não entendia como alguém poderia trair tanto assim:
Vidinha era uma pessoa horrorosa. Não só feia de "cara". Feia de coração. Vocês sabem como é essa gente. Aquela pessoa tão insegura que será capaz de trair a pessoa que "ama" com qualquer um. Ou qualquer um que lhê dê alguma chance. Vidinha tentava trair Bruno com todos que conhecia. Vidinha era uma menina gritona, com cabelo seco e um jeito oferecido, o qual vocês não gostariam de conhecer. Bruno tinha olhos grandes e alma boa, entretanto acreditava em todas as asneiras contadas por Vidinha. Vidinha teria que vir umas 17.000 vidas para tentar se purificar um pouquinho. Eu disse: "um pouquinho". Bruno tinha toda aquela ladainha de Vidinha como verdade absoluta. Ficou sem amigo nenhum, vida nenhuma. Se nutrindo daquela coisa pequena que Vidinha lhe oferecia. Mas como toda história tem um final feliz, Vidinha começou a desenvolver um mau hálito crônico. E não conseguiu trair Bruno com mais ninguém.
Também não entendia essa gente que fica apenas cuidando a vida dos outros:
Irielete. Nome péssimo, eu sei. Desculpem as Irieletes do mundo inteirinho. Essa mocinha era abominável. Assim, se o "Abominável Homem das Neves" a conhecesse, deixaria esse título para ela. Irielete era má. Falava mais que a própria boca. Chamava de amigo e engalfinhava por trás, as costas todinhas. Irielete aprisionava um príncipe em seu calabouço e jurava aos quatro ventos que aquilo era amor. Pois digo uma coisa, isso tudo é acomodação, Irielete.
Queria entender aquela negatividade toda.
Felizmente, não teve tempo.
Ela deu-lhe a mão e num passo apressado o levou, ainda dizendo:
- Não dá tempo agora, amor. Entende assim...talvez sejamos camomila no meio de ervas daninhas.

PS: Desculpem por eu não postar um texto antigo hoje, fiquei com vontade de homenagear alguém que diz que temos apenas coisas bonitas para comemorar.

3 comentários:

Mori disse...

É isso aí, mori. Não temos tempo pra essas coisas tão poucas: a nossa vida é um eterno 'glamour'. Muito pra esses de espírito pequeno.
É esse tipo de atitude que deveria nos assustar, mas infelizmente é a bondade que anda meio distante dos corações alheios, mas pensa assim: não dos nossos!
TE AMO!
Bj.

Anônimo disse...

Belisssssssssiiiiimo texto.. mas o burguesia fede e o ser humano é foda!!!

T disse...

Hahaha, pedir desculpas por escrever texto novo, só você Natália...
Também não entendo essa falta de Amor no mundo =/... maas sempre tem uns bobos da corte pra espalharem um pouco de cores e alegria.