Faz-de-conta então que estamos em Paris.
E em Paris teremos todos aqueles rituais de amor com os quais estamos acostumados.
Poesia.
Balões coloridos.
Sorrisos.
Olhares marejados.
Acreditamos em Deus.
Acreditamos em nossos futuros filhos.
Brindamos com xícaras repletas de expressos quentes esse sentimento. Sentimento bonito.
No início, em menos de oito dias, quando menos percebi, dei-me conta que olhava para o mesmo ponto que tu, vislumbrando um futuro que apenas aqueles que crêem nas bolinhas de sabão, bicho-papão bonzinho que mora no armário, mariola de morango...poderiam crer.
É aquela coisa além de precisar, de amar. É ter um companheiro para o resto dos teus dias, e começo de outras vidas que ainda virão. E que sim, compartilharemos juntos.
Basta ligares no final do dia e eu me visto de esperança, felicidade e vou ao teu encontro.
Porque, querida, tu tens o dom!
És as minhas pequeninas certezas, gigantescas vitórias.
Três anos e ainda tenho meu músculo escarlate a pulsar como se fosse o primeiro contato.
Três anos e tenho a convicção que não é nossa primeira vida juntos.
Por caminhos antes desconexos, estamos unidos.
Tu que bebes pouca cerveja preta, tens os olhos verdes mais belos, jeito sereno, és libriana e bonita como ninguém.
Ao teu lado é apenas o amanhecer infinito...
E três palavras bastarão para um fim merecedor de "chave-de-ouro":
eu te amo.
PS: Faz-de-conta que estamos em Paris, tenho nas mãos um ramalhete de girassóis amarelos, e um convite para jantar. Aceitas? : )
Um comentário:
Cara Natália,
Paris será sempre uma boa pedida. Topo ir nesse voo. rsrs
Parabéns pelos textos. É ler e gostar.
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