domingo, 16 de maio de 2010


* (Infinito)* ou ainda * Das coisas que eu já sabia...*

Dava para saber que era o certo desde que te vi pela primeira vez.
Eu sabia que era certo, tu não sabias.
E ponto-final.
Nenhuma mágoa.
Eu sabia que acabaríamos nos apaixonando.
Tu sabias pouca coisa sobre mim, então não há problemas. Eu já entendia o fluxo do vai-e-vem dentro de um coração.
E sabia também que tu serias o único que entraria em mim de forma tão avassaladora e ali permanecerias por segundos, horas, anos, décadas, vidas.
Tu não entendias bem a maneira que eu tinha de enxergar as coisas.
Era simples, é bem simples.
Eu entendo o amor no sentido pleno do amor.
Compreendo sobre a quantidade de amor que cabe em um instante.
E naquele dia, tu me preencheste de amor. Em um instante apenas.
Tu não sabias ainda sobre os meus medos, das minhas inquietudes, e por isso é que não são necessárias desculpas.
Naquela vez, na adolescência, eu já era velha de espírito.
Coisa de mulher que já enfrentou várias barras. Tu eras pequenino ainda, porém tinha e tens dentro de ti essa alma imensa e bonita.
E eu te recebi assim, dentro de mim criei um altarzinho com conchinhas e sorrisos teus.
A verdade é que eu já sabia que era para sempre.
E tu apenas começavas a saber.